Quem caminha com crianças sabe: cada uma tem seu jeitinho de aprender, brincar e sentir. As crianças com TDAH na igreja precisam de um olhar ainda mais atento. Elas não querem chamar atenção, como muitos pensam, elas precisam de estrutura, compreensão e muito amor.
Como tias e tios do Ministério Infantil, a gente muitas vezes se sente sem saber o que fazer diante de tanta agitação, interrupções ou choros inesperados. Mas vale sempre lembrar que é possível criar um espaço acolhedor para todas as crianças. E isso começa com informação e empatia.
Neste artigo, queremos compartilhar com você o que temos aprendido para ajudar essas crianças de forma mais consciente, além de interpretar melhor as emoções infantis. Aqui você vai encontrar dicas práticas, reflexões e como o MyKids pode nos ajudar a cuidar melhor do nosso ministério!
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurológica que afeta o comportamento, a atenção e o controle dos impulsos. Não é falta de educação, e muito menos de oração. Essas crianças funcionam de uma forma diferente, e precisam de suporte, não de julgamento.
No dia a dia, podemos notar algumas emoções infantis como agitação constante, dificuldade de seguir instruções, esquecimentos e uma emoção à flor da pele. As crianças com TDAH podem se frustrar com facilidade, chorar de repente ou agir por impulso. Tudo isso exige de nós um olhar de compaixão.
Às vezes, ouvimos que “aquela criança é desobediente”. Mas quando entendemos o TDAH, percebemos que o que ela mais precisa é de rotina, paciência e presença. Não se trata de controlar, mas de conduzir com amor.
Talvez você já tenha vivido isso: enquanto tenta contar uma história bíblica, uma criança se levanta, outra fala sem parar, e uma terceira não consegue ficar quietinha no lugar. Nem sempre isso significa que ela tem TDAH, pode ser apenas cansaço, ansiedade, ou mesmo uma fase de desenvolvimento.
Mas quando esses comportamentos são frequentes e intensos, vale a pena observar com carinho e buscar formas de apoiar com mais intencionalidade. Com crianças com TDAH na igreja, o desafio da atenção é real e constante.
A hiperatividade pode ficar ainda mais evidente se o ambiente estiver desorganizado ou sem uma rotina clara. A troca entre atividades, a falta de sinalizações visuais e muito barulho podem dificultar ainda mais para elas.
Além disso, essas crianças costumam sentir tudo com mais intensidade, e uma frustração pode virar uma crise. E às vezes, a forma como reagimos pode piorar a situação. Por isso, nosso preparo emocional é tão importante quanto o preparo das atividades.
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Um bom ponto de partida é organizar a sala. Menos elementos visuais, menos brinquedos espalhados, menos ruídos. Um ambiente mais calmo ajuda a acalmar também o coraçãozinho inquieto.
Outra dica é planejar atividades mais curtas e variadas. Histórias, músicas, jogos... tudo com durações pequenas e transições claras. E sempre avisando o que vem depois: “agora vamos cantar, depois vamos sentar para ouvir uma história”.
Ter combinados visíveis também faz diferença. Use plaquinhas, gestos, músicas de transição. E celebre cada conquista com elogios sinceros. Um simples “muito bem por esperar sua vez!” pode reforçar comportamentos positivos.
E que tal reunir os voluntários para conversar sobre isso? Quando todos entendem um pouco mais sobre o TDAH, o cuidado deixa de depender só de uma pessoa e vira parte do dia a dia de todos.
Como tios e tias do Ministério, aprendemos que ouvir os responsáveis é fundamental. Perguntar como a criança está, o que tem funcionado em casa, se estão acompanhando com algum profissional. Esse cuidado cria uma relação de confiança e ajuda a criança a se sentir ainda mais segura.
Se você perceber algo recorrente, não tenha medo de conversar com jeitinho. Não para diagnosticar crianças com TDAH, mas para demonstrar interesse e parceria. O Ministério Infantil pode ser um apoio importante, sem ultrapassar os limites do nosso papel.
E mais do que tudo: que a nossa sala seja um lugar de acolhimento de emoções infantis, onde nenhuma criança se sinta diferente por ser quem é.
A gente sabe o quanto é difícil lembrar de tudo na correria do culto. Por isso, o MyKids tem sido um grande aliado na rotina dos líderes do Ministério Infantil. Com ele, eles conseguem cadastrar cada criança com seus dados e necessidades específicas, como o TDAH.
Nas etiquetas de identificação, aparece um símbolo especial para essas crianças. Isso é muito importante, porque o TDAH é invisível, mas a necessidade de cuidado é real. Esse pequeno detalhe já nos ajuda a agir com mais atenção desde a chegada.
O sistema também mostra quem está autorizado a retirar a criança, registra a presença e permite que a gente entre em contato com os pais rapidamente, se algo acontecer.
Com mais organização, conseguimos ter mais tempo e energia para fazer o que mais importa: amar, acolher e ensinar o amor de Jesus a cada criança, respeitando seu ritmo.
Cuidar de crianças com TDAH na igreja é um desafio, sim. Mas também é uma oportunidade linda de viver o evangelho na prática. Que o nosso ministério seja cada vez mais um lugar de pertencimento, esperança e graça. Conheça o MyKids mais a fundo e entenda como pode fazer diferença no seu ministério!
